quinta-feira, 14 de junho de 2012

Grupos feministas e de médicos defendem volta de abortivo às farmácias

A venda em farmácias e o uso controlado de comprimidos de misoprostol (também conhecidos como Cytotec) voltará a ser tema de debate com intuito de garantir mais segurança em procedimentos abortivos. Esse é um dos principais pleitos de organizações feministas e de médicos, que reconhecem que o medicamento reduz danos à saúde da mulher.
A substância, inclusive, já integra a lista de remédios considerados essenciais para fins obstétricos pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Em reuniões com técnicos do Ministério da Saúde, que vão ocorrer na segunda e na terça-feira, a sugestão será defendida pelo coordenador do Grupo de Estudos sobre o Aborto da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Thomaz Gollop. “Se você não pode atender a interrupção na rede pública, queremos, pelo menos, orientar para evitar complicações mais graves. Devemos ter o uso controlado, como é o caso dos antibióticos, com acompanhamento médico.”