Silas
Malafaia é um velho conhecido da comunidade gay no Brasil. O pastor, líder da
igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, costuma protagonizar polêmicas a
envolver intolerância e preconceito. Em 2006, foi ele o responsável por uma
manifestação diante do Congresso Nacional contra a lei criminalizadora da
homofobia.
Na ocasião o pastor afirmou que relacionamentos entre pessoas do
mesmo sexo são a porta de entrada para a pedofilia. “Deveriam descer o porrete
nesses homossexuais”, decretou, certa vez, em seu programa de tevê – em rede
nacional, diga-se, valendo-se de seu direito de liberdade de expressão.
O All Out, site que divulga abaixo-assinados do mundo todo, divulgou a causa de Sérgio Viúla e definiu Malafaia como 'extremista anti-gay' |
O
All Out, site que divulga abaixo-assinados do mundo todo, divulgou a causa de
Sérgio Viúla e definiu Malafaia como 'extremista anti-gay'
Por
estes e outros motivos, foi uma surpresa para o professor de inglês Sérgio
Viula, de 42 anos, e seu namorado, Emanuel Façanha da Silva, quando em meio a
promoções de maquiagens, perfumes e bijuterias, depararam-se com livros de
Malafaia no catálogo da Avon. “Não são somente obras devocionais ou de leitura
budista, católica ou uma novena. Os livros dele são de militância
fundamentalista aberta, assim como seus programas de televisão”, diz Viúla a
CartaCapital.
O
professor conta que a gota d’água foi a inclusão do livro A Estratégia entre os
títulos comercializados pela empresa. A obra, escrita pelo pastor americano
Louis Sheldon, também é distribuída pela Editora Central Gospel – cujo dono é
Silas Malafaia – e levanta a teoria de que os homossexuais estão fazendo um
complô contra a humanidade.
Diante
da situação, Viula – que não faz parte de nenhuma organização LGBT – resolveu
se manifestar. Seu argumento se baseou em um tratado de direitos humanos
emitido no ano passado pela Avon, comprometendo-se a não contribuir com
qualquer tipo de prática discriminatória. “Escrevi uma carta para a empresa
brasileira, falando sobre a minha indignação. Como eles não se manifestaram de
imediato, resolvi traduzir a mensagem e encaminhá-la para a Avon dos Estados
Unidos”, conta.
Pouco
tempo depois, a empresa brasileira escreveu um comunicado em sua página do
Facebook, alegando que a “variedade de títulos comercializados contempla a
diversidade de estilos de vida, religião e filosofia presentes em nosso País”.
Complementou falando não ter a intenção de promover conteúdo desrespeitoso aos
direitos humanos.
“A
carta contribuiu para eles entrarem em contato comigo, mas o fator determinante
foi o fato de o Emanuel ter resolvido parar de trabalhar com a Avon”, acredita
o professor. Segundo ele, o parceiro era o que a empresa chama de “Consultor
Estrela”, pois vendia produtos em grande quantidade. Quando se deu conta de que
os livros de Malafaia estavam no catálogo, abriu mão do cargo. “A gente nunca
tinha reparado nos títulos porque ele trabalhava mais com o setor de
cosméticos. Mas quando saiu da Avon, representantes da marca o procuraram no
escritório, pedindo para ele voltar”.
Nesse
meio tempo, as pessoas começaram a se solidarizar com a causa. Representantes
de grupos LGBT também entraram em contato com a Avon. Duas mulheres redigiram
uma petição em inglês, divulgada no All Out, site que publica abaixo-assinados
do mundo todo. “No texto, eles explicaram quem é Silas Malafaia e quais são as
ideias propagadas por ele. O negócio está bombando, a Avon vai ter que tomar
uma atitude”, enfatiza o militante.
“Muitas
pessoas também me perguntaram se valia a pena lutar por essa questão. Eu acho
que sim porque se fosse o livro do Hitler, os judeus protestariam, se fosse um
livro que negasse a existência da escravidão, os negros ficariam indignados.
Por que os gays não podem se manifestar também?”, questiona.
Outro
lado
CartaCapital
pediu entrevistas à direção da Avon, mas a empresa informou que seu
posicionamento oficial é aquele já divulgado por meio do comunicado. “Estamos
avaliando as ponderações recebidas e buscando a melhor solução para seguir
atendendo nossos consumidores com base em nossos valores”.
Silas
Malafaia, por sua vez, tratou a questão com desdém. Em nota divulgada em sua
página, o pastor ironizou a movimentação dos ativistas. “Esses gays estão dando
um ‘tiro no pé’, estão me promovendo com uma tamanha grandeza que nunca pensei
de ser tão citado e até defendido por jornalistas como, por exemplo, Reinaldo
Azevedo’, escreveu.
Ele
afirmou ainda que essas ações dão a ele elementos para lutar contra o Projeto
de Lei 122 – aquele que criminaliza a homofobia. “Se antes de ter leis que dão
a eles privilégios, já se acham no direito de perseguir e intimidar os que são
contra seus ideais, imaginem se a lei for aprovada”, disse.
Também
incentivou os fiéis a mandarem emails para a empresa, pedindo para os livros
continuarem no catálogo. “Nós, evangélicos, representamos pelo menos 30% das
vendas de produtos Avon. Os gays talvez 2%. Eles são tão abusados que pensam
que com ameaças vão nos calar”, concluiu.
Diante
do comunicado, Viula afirmou: “Malafaia é um extremista. Inclusive, outros
pastores não concordam com as atitudes dele. Dá para ser cristão sem ser
homofóbico, agora eu não sei como é possível ser homofóbico e cristão. Essas
são contradições que podem matar pessoas”.
O
professor fala com autoridade: ele já trabalhou como pastor da Igreja Batista e
ajudou, na época, a fundar o Movimento pela Sexualidade Sadia (Moses), ONG
prestadora de serviços de “assistência” a homossexuais que gostariam de mudar
sua orientação sexual. “Depois de um tempo no Moses eu percebi que aquilo era
uma falácia, uma hipocrisia. As pessoas sofriam e viviam uma vida dupla, é
impossível deixar de ser gay”, contou.
Fonte: Carta Capital
Jhunior Silva
Caso
isso venha ocorrer e a Avon se sinta intimidada com pressão que movimentos gayzitas impõe para qualquer um
que for contrário aos ideias de movimentos LGBT, esta na hora de tomarmos
medidas extremas, boicotar todos os produtos e serviços patrocinadas ou ligadas
a certos movimentos a favor da libertinagem sexual, deixar de consumir produtos
de empresas que sedem pressão de movimentos gayzistas para satisfazer a interesses peculiares e privilegiar organizações gayzistas.
O boicote é uma arma poderosa nas mãos das massas, e gera
resultados satisfatórios, funcionou com empresa Pepsico que foi denunciada
por organizações PRÓ-FAMÍLIA. A Pepsico elaborava pesquisas para testar sabores
de seus alimentos através de células de bebês abortados, isto mesmo, era
utilizada células de bebês abordados em suas pesquisas de realce de sabores.
O Boicote foi geral, e recentemente e indústria voltou a trás na sua decisão e
decidiu não utilizar fetos abortados em suas pesquisas.
Caso a Avon decida deixar de comercializar
livros ligados a Editora Central Gospel do Pastor Silas Malafaia muitos religioso
deixarão de comprar produtos e serviços dessa empresa, como forma de protesto e
apoio ao Pastor Malafaia.
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